domingo, 29 de maio de 2011


" Nelson Mandela ,Um exemplo político ".

Nelson Rolihlahla Mandela é um importante líder político da África do Sul, que lutou contra o sistema de apartheid no país. Nasceu em 18 de julho de 1918 na cidade de Qunu (África do Sul). Mandela, formado em direito, foi presidente da África do Sul entre os anos de 1994 e 1999.

O apartheid, que significa "vida separada", era o regime de segregação racial existente na África do Sul, que obrigava os negros a viverem separados. Os brancos controlavam o poder, enquanto o restante da população não gozava de vários direitos políticos, econômicos e sociais.

Nelson Mandela foi um dos principais membros do movimento anti-apartheid. Participou da divulgação da “Carta da Liberdade”, em 1955, documento pelo qual defendiam um programa para o fim do regime segregacionista. Mandela sempre defendeu a luta pacífica contra o apartheid. Porém, sua opinião mudou em 21 de marco de 1960. Neste dia, policiais sul-africanos atiraram contra manifestante negros, matando 69 pessoas. Este dia, conhecido como “O Massacre de Sharpeville”, fez com que Mandela passasse a defender a luta armada contra o sistema. Em 1961, Mandela tornou-se comandante do braço armado do CNA, conhecido como "Lança da Nação". Passou a buscar ajuda financeira internacional para financiar a luta. Porém, em 1962, foi preso e condenado a cinco anos de prisão, por incentivo a greves e viagem ao exterior sem autorização. Em 1964, Mandela foi julgado novamente e condenado a prisão perpétua por planejar ações armadas. Mandela permaneceu preso de 1964 a 1990. Neste 26 anos, tornou-se o símbolo da luta anti-apartheid na África do Sul. Mesmo na prisão, conseguiu enviar cartas para organizar e incentivar a luta pelo fim da segregação racial no país. Neste período de prisão, recebeu apoio de vários segmentos sociais e governos do mundo todo. Com o aumento das pressões internacionais, o então presidente da África do Sul, Frederik de Klerk solicitou, em 11 de fevereiro de 1990, a libertação de Nelson Mandela e a retirada da ilegalidade do CNA (Congresso Nacional Africano). Em 1993, Nelson Mandela e o presidente Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz, pelos esforços em acabar com a segregação racial na África do Sul. Em 1994, Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul. Governou o país até 1999, sendo responsável pelo fim do regime segregacionista no país e também pela reconciliação de grupos internos. Com o fim do mandato de presidente, Mandela afastou-se da política dedicando-se a causas de várias organizações sociais em prol dos direito humanos. Já recebeu diversas homenagens e congratulações internacionais pelo reconhecimento de sua vida de luta pelos direitos sociais.

Algumas frases de Nelson Mandela


- "Sonho com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos." - "Uma boa cabeça e um bom coração formam uma formidável combinação." - "Não há caminho fácil para a Liberdade." - "A queda da opressão foi sancionada pela humanidade, e é a maior aspiração de cada homem livre." - "A luta é a minha vida. Continuarei a lutar pela liberdade até o fim de meus dias." - "A educação é a arma mais forte que você pode usar para mudar o mundo."

quarta-feira, 25 de maio de 2011


– Mudanças

Estamos num momento de mudanças. Está para começar uma nova era, um novo período na história da humanidade. É momento oportuno para refletir e mudar.

Pensar em si mesmo como indivíduo que faz parte do todo. O que você tem feito para tornar esse mundo melhor para se viver?

Volte ao ponto de partida, reavalie a sua própria história, pois ela faz parte da história do Universo. Ter a coragem de começar de novo. Ter a certeza de que amanhã será melhor que hoje. Ter em mente que as grandes mudanças começam com os pequenos gestos. A caminhada de muitos quilômetros começa com o primeiro passo. Pensar naqueles que o amam e em quem você ama. O que posso fazer para fazê-los mais felizes?

É oportunidade para colocar um ponto final, um basta. É importante ter coragem para fazer isso em nossas vidas, deixar-se morrer. Morrer é como a lagarta que já aprendeu tudo sobre a vida das lagartas e então fecha-se numa casinha apertadinha. Lá dentro se dá um tempo, nascem as asinhas nas costas e ela então sai da casa como borboleta. Ela sai voando por aí, embelezando o mundo com suas cores e aprendendo um monte de coisas diferentes.

É preciso entregar-se de coração e com confiança para a transformação.

Neste dia pare por alguns minutos e reflita sobre o sentido da vida, sua missão.

Nesse momento tenha a certeza que você pode ser feliz, alcançar o Sucesso e tornar o mundo melhor.

segunda-feira, 23 de maio de 2011


Almir do Picolé: ´Minha missão é ajudar´

Ele é conhecido como “Almir do Picolé” e seu trabalho, que tem a ver com esse apelido, já o levou a ser notícia nacional. Vendedor de picolé, ele sempre destinou uma parte do seu salário para fazer festas no Natal e no Dia das Crianças para comunidades carentes. Hoje ele mantém uma creche com esse mesmo trabalho e com ajuda de outras pessoas. Almir é um exemplo de que todos, independente de terem muito ou pouco, têm uma parte, uma contribuição a dar por uma sociedade melhor.

Almir Almeida Paixão, teve uma infância difícil. Foi abandonado pelos pais, morou na rua e depois viveu num orfanato, de onde saiu em 1989. “A dona do orfanato foi quem me deu um dinheiro para que eu alugasse um quartinho e pudesse viver, porque eu não tinha ninguém”, conta.

Vila da Miséria - A partir daí, ele foi morar numa vila chamada de “vila da miséria”, no bairro Siqueira Campos” e começou a ajudar. “Eu juntava dinheiro dos picolés para fazer festas no dia das crianças e no natal, com distribuição de presentes e comida. Eu também ajudava dando comida a quem precisava na vila. Às vezes eu ia até pedir na rua pra quem tivesse precisando”, lembra.

Ter sentido na pele as dificuldades foi o que o motivou. “Eu já passei muita fome na vida e minha missão hoje é ajudar”, diz. O trabalho de Almir começou a ser conhecido e uma matéria no Jornal Hoje, da Rede Globo, deu mais um impulso para o seu trabalho.

Creche - “Um empresário daqui de Aracaju viu a matéria e me doou um terreno na Piabeta, onde eu resolvi construir uma creche. Outros empresários também me ajudaram e eu passei a pedir ajuda nos sinais. Só não tive ajuda de governo nenhum, nem do Estado nem do município, nem de políticos, que só prometeram. Se dependesse da ajuda deles, eu estava ainda no alicerce. Mas em quatro anos, com a ajuda da sociedade sergipana, eu consegui”, conta.

Como ajudar - Hoje a creche “Ação Solidária Almir do Picolé” atende a 50 crianças, oferecendo quatro refeições e ainda cestas básicas. Almir diz que toda ajuda é bem vinda. “A pessoa pode ser voluntária, doar dinheiro, comida, qualquer coisa”. A sede da creche fica na Rua Maria Miralda dos Santos, nº 4, Parque Ilza, Loteamento Piabeta, no município sergipano de Nossa Senhora do Socorro. Mais informações através dos telefones (79) 3254-7793 / 9984-4353.


fonte desta postagem:http://www.inclusaosocial.com/ler.php?codigo=35

sexta-feira, 6 de maio de 2011

"Odyr vaz da Costa"

Desde que soube da história desse sr° fiquei fascinada ,eu trabalho e sou amiga do neto dele que por sinal tem o mesmo nome do avô .Achei lindo o trabalho que ele fez ao longo dos anos ,de plantar árvores no bairro Inácio Barbosa.Pessoas como seu Odyr merecem ser homenageadas,graças a Deus ele ainda está vivo , e poderá ler esta postagem que estou fazendo em homenagem a ele,espero que o senhor goste ,sei que merece uma homenagem bem mais elaborada e rica que a minha,pois não actuo em área de comunicação nem tenho formação academica para isso;mas acho importante falar as pessoas como elas são importantes,abaixo dados que colhi de entrevistas feitas ao Senhor Odyr Vaz da Costa.

Nasceu a 19 de Junho de 1931 ,na cidade de Recife, Pernambuco.
Na infância aprendeu a importância da família ,e desde cedo a cuidar da cidade, do país e do mundo,mesmo numa época em que os temas de sustentabilidade não eram discutidos .
Passou num concurso da Petrobras e veio morar na cidade de Aracaju ,para nossa sorte. Quando chegou ao Conjunto Inácio Barbosa começou a plantar as mudas que comprava no Horto florestal do Imbuía ,trazia as mudas em sua caminhonete ,plantava um bocado e o restante ele deixava no muro da casa dele,quem desejasse poderia pegar e levar para casa .Assim aconteceu todo processo de arborização do Inácio Barbosa e em toda grande área de terra próximas ao Rio Poxim. A área hoje é um grande parque ecológico, onde encontram-se várias árvores frutíferas ou não.

Aline Prado

quarta-feira, 4 de maio de 2011



DAR OU FAZER AMOR?


Dar não é fazer amor. Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido. Mas dar é bom pra cacete! Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca... Te chama de nomes que eu não escreveria... Não te vira com delicadeza... Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por dar. Dar sem querer casar.... Sem querer apresentar pra mãe... Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo. Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral... Te amolece o gingado... Te molha o instinto. Dar porque a vida é estressante e dar relaxa. Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã. Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito. Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro. Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os mais desavisados, talvez anos. Mas dar é dar demais e ficar vazio. Dar é não ganhar. É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir. É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: 'Que que cê acha amor?'. É não ter companhia garantida para viajar. É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia. Dar é não querer dormir encaixadinho... É não ter alguém para ouvir seus dengos... Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito. Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor. Esse sim é o maior tesão, relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar. Experimente ser amado...' (Luiz Fernando Veríssimo)

terça-feira, 3 de maio de 2011



Castro Alves .Poeta da Abolição.

No período em que viveu (1847-1871), ainda existia a escravidão no Brasil. O jovem baiano, simpático e gentil, apesar de possuir gosto sofisticado para roupas e de levar uma vida relativamente confortável, foi capaz de compreender as dificuldades dos negros escravizados.
Manifestou toda sua sensibilidade escrevendo versos de protesto contra a situação a qual os negros eram submetidos. Este seu estilo contestador o tornou conhecido como o “Poeta dos Escravos”.
Aos 21 anos de idade, mostrou toda sua coragem ao recitar, durante uma comemoração cívica, o “Navio Negreiro”. A contra gosto, os fazendeiros ouviram-no clamar versos que denunciavam os maus tratos aos quais os negros eram submetidos.
Além de poesia de caráter social, este grande escritor também escreveu versos líricos-amorosos, de acordo com o estilo de Vítor Hugo. Pode-se dizer que Castro Alves foi um poeta de transição entre o Romantismo e o parnasianismo.
Este notável escritor morreu ainda jovem, antes mesmo de terminar o curso de Direito que iniciara, pois, vinha sofrendo de tuberculose desde os seus 16 anos.
Apesar de ter vivido tão pouco, este artista notável deixou livros e poemas significativos.
Poesias de Castro Alves:
- Espumas Flutuantes, 1870
- A Cachoeira de Paulo Afonso, 1876
- Os Escravos, 1883

- Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921)

- Navio Negreiro (1869)

- Tragédia no lar

Chico Mendes ;Um héroi nacional.




Francisco Alves Mendes Filho “Chico Mendes”

Pobre e iletrado, o pai de Chico Mendes ganhava a vida extraindo látex das seringueiras na floresta amazônica. Aos nove anos, o garoto Francisco Alves Mendes Filho também entrou para a profissão de seringueiro: era sua única opção, já que lhe foi negada a oportunidade de estudar. Até 1970, os donos da terra nos seringais não permitiam a existência de escolas. Chico só foi aprender a ler aos 20 anos de idade.

Indignado com as condições de vida dos trabalhadores e dos moradores da região amazônica, tornou-se um líder do movimento de resistência pacífica. Defensor da floresta e dos direitos dos seringueiros, ele organizou os trabalhadores para protegerem o ambiente, suas casas e famílias contra a violência e a destruição dos fazendeiros, ganhando apoio internacional.

Fundou o movimento sindical no Acre em 1975, com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. Participando ativamente das lutas dos seringueiros para impedir desmatamentos, montou o Conselho Nacional de Seringueiros, uma organização não-governamental criada para defender as condições de vida e trabalho das comunidades que dependem da floresta.

Chico Mendes também atuou na luta pela posse da terra contra os grandes proprietários, algo impossível de se pensar na região amazônica até os dias de hoje. Dessa forma, entrou em conflito com os donos de madeireiras, de seringais e de fazendas de gado.

Participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, em 1977, e foi eleito vereador para a Câmara Municipal local, pelo MDB, único partido de oposição permitido pela ditadura militar que governava o país (1964-1985). Nessa época, Chico sofreu as primeiras ameaças de morte por parte dos fazendeiros. Ao mesmo tempo, começou a enfrentar vários problemas com seu próprio partido: o MDB não era solidário às suas lutas.

Em 1979, o vereador Chico Mendes lotou a Câmara Municipal com debates entre lideranças sindicais, populares e religiosas. Lembre-se: era tempo de ditadura militar. Foi acusado de subversão e passou por interrogatórios nada suaves. Foi torturado secretamente e, como estava sozinho nessa luta, não podia denunciar o fato, ou seria morto.

Foi assim, em busca de sustentação política, que decidiu ajudar a criar o Partido dos Trabalhadores (PT), tornando-se seu dirigente no Acre. Um ano depois de ser torturado, foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional, acusado de ter participado da morte de um fazendeiro na região que assassinara o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Brasiléia.

Em 1982, tornou-se presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Xapuri e foi acusado de incitar posseiros à violência, mas foi absolvido por falta de provas.

Quando liderou o Encontro Nacional dos Seringueiros, em 1985, a luta dos seringueiros começou a ganhar repercussão nacional e internacional. Sua proposta de "União dos Povos da Floresta", apresentada na ocasião, pretendia unir os interesses de índios e seringueiros em defesa da floresta amazônica. Seu projeto incluía a criação de reservas extrativistas para preservar as áreas indígenas e a floresta, e a garantia de reforma agrária para beneficiar os seringueiros.

Transformado em símbolo da luta para defender a Amazônia e os povos da floresta, Chico Mendes recebeu a visita de membros da Unep (órgão do meio ambiente ligado à "Organização das Nações Unidas), em Xapuri, em 1987. Lá, os inspetores viram a devastação da floresta e a expulsão dos seringueiros, tudo feito com dinheiro de projetos financiados por bancos internacionais.

Logo em seguida, o ambientalista e líder sindical foi convidado a fazer essas denúncias no Congresso norte-americano. O resultado dessa viagem a Washington foi imediato: em um mês, os financiamentos aos projetos de destruição da floresta foram suspensos. Chico foi acusado na imprensa por fazendeiros e políticos de prejudicar o "progresso do Estado do Acre".

Em contrapartida, recebeu vários prêmios e homenagens no Brasil e no mundo, como uma das pessoas de mais destaque na defesa da ecologia.

Casado com Ilzamar e pai de Sandino e Elenira, Chico realizaria alguns de seus sonhos, ao assistir à criação das primeiras reservas extrativistas no Acre. Também conseguiu a desapropriação do Seringal Cachoeira, de Darly Alves da Silva, em Xapuri. Foi quando as ameaças de morte se tornaram mais frequentes: Chico denunciou o fato às autoridades, deu nomes e pediu proteção policial. Nada conseguiu.

Pouco mais de um ano após sua ida ao Senado dos Estados unidos, o ativista acabava de completar 44 anos quando foi assassinado na porta de sua casa. Em 1990, o fazendeiro Darly Alves da Silva e seu filho, Derli, foram julgados e condenados a 19 anos de prisão, pela morte de Chico Mendes.

Em dezembro de 2008, vinte anos depois de sua morte, por decisão do Ministério da Justiça, publicada no Diário Oficial da União de 11 de fevereiro de 2009, Chico Mendes foi anistiado em todos os processos de subversão que corriam contra ele, e sua viúva Ilzamar Mendes teve direito a indenização. Na ocasião, o ministro da Justiça, Tarso genro, declarou: "Chico Mendes era um homem à frente de seu tempo, um homem que construiu um amplo processo civilizatório. Hoje, o estado está pedindo desculpas pelo que fez com ele. Chico Mendes foi importante para o Acre e para o Brasil."

segunda-feira, 2 de maio de 2011



O Diário de Anne Frank.
Um livro que lí várias vezes em diversas fases da vida,desde a minha adolescencia até os dias atuais.(Aline Prado)
Espero poder confiar inteiramente em você, como jamais confiei em alguém até hoje,
e espero que você venha a ser um grande apoio e um grande conforto para mim.

(Anne Frank, 12 de junho de 1942.)

Assim, Anne Frank inicia o seu famoso diário, que ela escreveu em seu refúgio, que ficava na casa de trás (1942 a 1944).


... Daí, este diário. A fim de destacar na minha imaginação a figura da amiga por quem esperei tanto tempo, não vou anotar aqui uma série de fatos banais, como faz a maioria. Quero que este diário seja minha amiga e vou chamar esta amiga de Kitty. Mas se eu começasse a escrever a Kitty, assim sem mais nem menos, ninguém entenderia nada. Por isso, mesmo contra minha vontade, vou começar fazendo um breve resumo do que foi minha vida até agora."
Quarto de Anne

A nós jovens é um tanto difícil conservar nossas opiniões...

Anne preenche folhas e folhas de seu diário, durante os dois anos em que passou na clandestinidade. O fato de que deve manter-se em pé naquelas circunstâncias tão peculiares, faz com que amadureça mais rápido do que os outros jovens de sua idade.

A parte final do Diário de Anne Frank é de uma profundidade impressionante. Mostra uma jovem não diferente das jovens de hoje. O tempo em que ela viveu é parecido com o nosso porque, atualmente, temos os mesmos anseios, as mesmas preocupações e as mesmas expectativas de como será o futuro...


A Solução Final
Numa das anotações feitas em seu diário em 18 de outubro de 1942, Anne diz assim: "Esta é uma das minhas fotografias que eu gosto de ver a toda a hora. Então fico imaginando a possibilidade de ir para Hollywood."



Homenagem as Mães !


Mãe...
Não importa cor ou credo...
Rica ou pobre...
Mãe é sempre mãe...

Sempre presente
Na dor,na doença, na alegria,
Em cada momento da nossa vida
Lá está ela já com algo em mente

Mãe querida, amada, sofrida...
Ignora as discriminações da sociedade
Em prol do seu amor e se preciso for
Da a sua própria vida

Esquece-se de si mesma
Por desejar a vitória do filho
E ao vibrar com as vitórias alcançadas
Nem se lembra de seu próprio mérito

Mãe é como uma flor...
É carinho, cuidado, proteção,
Compreensão, doação, perdão...
Mãe resume tudo o que é amor!

Mãe é a própria canção de amor,
Tocada suavemente em nossos corações...

Agradeço a você mãe
Todo o amor por minha vida!


Aline Prado

Aline Prado

sexta-feira, 29 de abril de 2011


Há 17 anos atrás Ayrton Senna da Silva faleceu,deixando o país de luto.Muitas pessoas choraram a perda do ídolo ,até hoje ele é lembrado como um dos melhores pilotos da Fórmula 1 ,e o melhor que tivemos até hoje no Brasil.Deixo aqui postada a minha homenagem a esse ídolo,que mesmo depois de anos de falecimento ,vive em nossas memórias.

(Aline prado).
Irena Sendler ,um exemplo para Humanidade.

IRENA SENDLER foi homenageada em 2007 por ter salvado a vida de 25000 crianças judias durante o holocausto.

Heroína desconhecida fora da Polônia e apenas reconhecida no seu país por poucos historiadores devido ao obscurantismo comunista que havia apagado sua façanha dos livros de história oficiais, Irena nunca contou a ninguém sobre sua vida durante aqueles anos.

Em 1999 sua história começou a ser conhecida graças a um grupo de alunos de Kansas através de um trabalho de conclusão de curso sobre os Heróis do Holocausto. Na pesquisa encontraram poucas referências sobre Irena com um dado surpreendente: 2.500 vidas foram salvas por ela. Como era possível não existir informação sobre uma pessoa assim? Mas a maior surpresa viria depois. Ao investigarem o local do túmulo de Irena descobriram que nunca existiu porque ela estava viva. Aos 97 anos residia em um asilo em Varsóvia num quarto cercado de flores e cartões de agradecimento de sobreviventes e filhos destes em sua honra.

Quando a Alemanha invadiu o pais em 1939, Irena era enfermeira no Departamento de Bem-estar Social de Varsóvia, onde cuidava das refeições comunitárias. Desde o outono de 1940, Irena Sendler assumiu riscos consideráveis para levar alimentos, roupas e remédios aos habitantes do gueto que os ocupantes nazistas instalaram num quarteirão da capital. Em 4 km2, eles colocaram 500.000 pessoas. Ao assistí-los no Gueto de Varsóvia Irena, horrorizada pelas condições de vida impostas a seus moradores. Devido à falta de comida, muitos morreram de fome ou em decorrência de doenças. Os outros foram mandados para as câmaras de gás do campo de Treblinka. No fim do verão de 1942, ela resolveu unir-se ao movimento de resistência Zegota (Conselho de Ajuda aos Judeus) criado por um grupo de resistência heróica antes de o exército nazista destruir completamente o quarteirão.

Como os alemães receavam uma epidemia de tifus aceitavam a ajuda dos poloneses para controlar a situação e os deixavam tomar conta do local. Irena fazia contato com as famílias oferecendo ajuda para levar filhos e netos com ela para fora do Gueto. Era um dos momento mais dolorosos de sua experiência; deveria obter a confiança dos pais e convencê-los a entregar-lhe seus filhos. Era indagada: “Pode prometer que meu filho viverá?.....” E a única coisa que poderia dar como certa é a de que morreriam se permanecessem ali. O mais duro era o momento da separação.

Começou a tiráa-los em ambulâncias como vítimas de tifus, e se valia de todos os meios e de tudo o que estivesse ao seu alcance para escondê-los e tira-los dali: cestas de lixo, sacos de batatas, malas, etc. Em suas mãos, qualquer coisa se transformava numa via de escape. Conseguiu recrutar ao menos uma pessoa de cada um dos dez centros do Departamento de Bem-estar Social. Com a ajuda dessas pessoas elaborou centros de documentos falsos, com assinaturas falsificadas, dando identidade temporária às crianças judias. Irena vivia os tempos da guerra pensando nos tempos da paz. Era incansável. Queria que um dia pudessem recuperar seus verdadeiros nomes, sua identidade, suas histórias pessoais e suas famílias. Foi quando inventou um arquivo que registrava os nomes dos meninos com suas novas identidades. Anotava os dados em pedaços de papel que enterrava, dentro de potes de conserva, debaixo de uma maciera, no jardim do seu vizinho.

Algumas vezes quando Irena e suas companheiras retornavam a estas famílias a fim de persuadi-las era informada que todos haviam sido foram levados aos campos de extermínio. Cada vez que isso ocorria, ela lutava com mais força para salvá-las.Quando caminhava pelas ruas do gueto, Sendler usava uma braçadeira com a Estrela de David, em solidariedade aos judeus, e afim de não chamar a atenção.

Um dia os nazistas acabaram descobrindo suas atividades e a levaram à prisão. Quebraram-lhe os pés e as pernas, além de inúmeras torturas. Queriam que delatasse quem eram seus colaboradores e os nomes das crianças que ajudara a salvar. Por não revelar absolutamente nada, em total silêncio, foi sentenciada a morte.

Irena era a única pessoa que sabia os nomes e onde se encontravam as famílias que abrigaram as crianças judias. A caminho de sua execução, o soldado que a levava a deixou escapar. Embora oficialmente ela constasse nas listas dos executados, a resistência havia subornado o soldado salvando a vida de Irena. Ela mesma desenterraria os vidros com as anotações e tentaria unir os 2500 meninos que colocou com famílias adotivas devolvendo-os a suas verdadeiras famílias. Infelizmente, a maioria tinha perdido seus pais e irmãos nos campos de concentração nazista.

O pai de Irena, um médico que falecera de tifus quando ainda pequena, lhe fez memorizar o seguinte: “Ajude sempre a quem estiver se afogando, sem levar em conta a sua religião ou nacionalidade. Ajudar cada dia alguém tem de ser uma necessidade que saia do coração.”

Os meninos só a conheciam pelo apelido: Jolanta.

Anos mais tarde, quando a sua história saiu num jornal com sua foto antiga, diversas pessoas entraram em contato: “Lembro de seu rosto... sou um daqueles meninos, lhe devo a minha vida, meu futuro, e gostaria de vê-la!”

Irena viveu anos numa cadeira de rodas pelas lesões e torturas impostas pela Gestapo.

Não se considera uma heroína e jamais reivindicou crédito por suas ações: “Poderia ter feito mais” e completa: “Este lamento me acompanhará até o dia de minha morte!”

Irena faleceu em 12 de maio, de 2008.