segunda-feira, 23 de maio de 2011


Almir do Picolé: ´Minha missão é ajudar´

Ele é conhecido como “Almir do Picolé” e seu trabalho, que tem a ver com esse apelido, já o levou a ser notícia nacional. Vendedor de picolé, ele sempre destinou uma parte do seu salário para fazer festas no Natal e no Dia das Crianças para comunidades carentes. Hoje ele mantém uma creche com esse mesmo trabalho e com ajuda de outras pessoas. Almir é um exemplo de que todos, independente de terem muito ou pouco, têm uma parte, uma contribuição a dar por uma sociedade melhor.

Almir Almeida Paixão, teve uma infância difícil. Foi abandonado pelos pais, morou na rua e depois viveu num orfanato, de onde saiu em 1989. “A dona do orfanato foi quem me deu um dinheiro para que eu alugasse um quartinho e pudesse viver, porque eu não tinha ninguém”, conta.

Vila da Miséria - A partir daí, ele foi morar numa vila chamada de “vila da miséria”, no bairro Siqueira Campos” e começou a ajudar. “Eu juntava dinheiro dos picolés para fazer festas no dia das crianças e no natal, com distribuição de presentes e comida. Eu também ajudava dando comida a quem precisava na vila. Às vezes eu ia até pedir na rua pra quem tivesse precisando”, lembra.

Ter sentido na pele as dificuldades foi o que o motivou. “Eu já passei muita fome na vida e minha missão hoje é ajudar”, diz. O trabalho de Almir começou a ser conhecido e uma matéria no Jornal Hoje, da Rede Globo, deu mais um impulso para o seu trabalho.

Creche - “Um empresário daqui de Aracaju viu a matéria e me doou um terreno na Piabeta, onde eu resolvi construir uma creche. Outros empresários também me ajudaram e eu passei a pedir ajuda nos sinais. Só não tive ajuda de governo nenhum, nem do Estado nem do município, nem de políticos, que só prometeram. Se dependesse da ajuda deles, eu estava ainda no alicerce. Mas em quatro anos, com a ajuda da sociedade sergipana, eu consegui”, conta.

Como ajudar - Hoje a creche “Ação Solidária Almir do Picolé” atende a 50 crianças, oferecendo quatro refeições e ainda cestas básicas. Almir diz que toda ajuda é bem vinda. “A pessoa pode ser voluntária, doar dinheiro, comida, qualquer coisa”. A sede da creche fica na Rua Maria Miralda dos Santos, nº 4, Parque Ilza, Loteamento Piabeta, no município sergipano de Nossa Senhora do Socorro. Mais informações através dos telefones (79) 3254-7793 / 9984-4353.


fonte desta postagem:http://www.inclusaosocial.com/ler.php?codigo=35

Um comentário:

Anônimo disse...

Já havia ouvido falar sobre ele, mas não sabia sua historia. Gostei. -Seguindo o blog :D
Ei, seria legal se voce colocasse o gadget "seguir". Abraço